Às vezes, as coisas são simplesmente mais do que
aquilo em que você acredita. Como que em um estalo, você percebe que talvez
estivesse sonhando o sonho errado esse tempo todo. Não é como se quisesse (ou
pudesse) deixar para trás todas as coisas que o impulsionaram até aqui, no
entanto, a necessidade de viver algo novo grita em seu interior de um modo irracional.
Obviamente você tem medo. Mas pensa que talvez ver as coisas por outro ângulo te
torne mais corajoso. Arriscar. Pular de cabeça em algo totalmente desconhecido.
Fugir dos seus próprios parâmetros de normalidade, de sua minúscula zona de
conforto. Às vezes, imaginar as possibilidades é tudo aquilo que você precisa
para se impulsionar novamente. Olhar para os dois lados antes de atravessar a
rua. Parar um instante para realmente escutar a letra daquela canção que você canta
sem perceber. Sentir o vento bagunçar seus cabelos. Por um instante, fechar os
olhos e ser só seu. Não dividir-se com nada e nem ninguém. Esquecer-se de todas
as coisas que se movem do lado de fora e concentrar-se apenas nos barulhos que
vem de dentro. Às vezes, o medo do desconhecido é algo bom e o cheiro das novas
ideias é tão tentador quanto o dos mais antigos planos. Você para, respira e
começa a se perguntar sobre o sonho errado. E então decide que precisa mudar. E
passa a ser a mudança que você quer. Como se fosse um novo amanhã (e realmente
é).
Diana Rodrigues.
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