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quarta-feira, 19 de junho de 2013

First Dance/ Cupido



Oi, gente! Bom, antes de postar a fic eu precisava relatar aqui a minha satisfação e o orgulho que sinto pelas pessoas do meu país que estão lutando por um Brasil melhor. Queria ter ido para a rua hoje manifestar e lutar pelos nossos direitos, mas infelizmente não foi possível. Quem sabe amanhã. Enfim, hoje, dia 19/06/2013 o prefeito decidiu que o valor das passagens voltará a ser o mesmo de antes. Foi a primeira batalha vencida, mas a guerra ainda não acabou. Precisamos de mais do que isso. MERECEMOS mais que isso, e não podemos nos calar. Enfim, o gigante acordou e eu tenho orgulho de fazer  parte desse momento que um dia meus filhos estudarão na aula de história no colégio.
 Agora vamos falar de coisa boa: E ai, já comprou sua tecpix?
Ok, falemos de coisa boa de verdade (ou mais ou menos, né?)
 Essa fic eu escrevi para a gincana do NFF. A proposta era escrever sobre algo que você nunca tinha escrito antes, ou em um estilo que nunca havia escrito antes. Eu resolvi escrever uma HO (história original). Muitas pessoas gostaram e eu pessoalmente gosto muito dessa também. As pessoas pediram continuação e eu resolvi sim escrever uma, mas ela ainda está em andamento, então por favor me cobrem, porque se não cobrarem eu acabo relaxando D: É que eu tenho tantas ideias para escrever e elas me perturbam, ai eu fico com um monte de coisas começadas e nada terminado. Isso junta com a preguiça de digitar e ai já viram, né? Inicialmente essa fic não tinha nome e eu a chamava de "Cupido" porque é o nome da música que a inspirou. Mas não podia postar como Cupido, então batizei o bebê de "First Dance" mas pra mim ainda é Cupido. Enfim, espero que gostem. Não deixem de comentar, o comentário de vocês é muito importante para mim e ajuda aqui com a qualidade do serviço. Beijo!

Ah, e só pra constar: Ainda não resolvi o problema de formatação do blog aushaushaush

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Música: http://www.youtube.com/watch?v=DGwgLmEqfBk


Cupido Maria Rita


Eu vi quando você me viu, 
seus olhos pousaram nos meus num arrepio sutil 
Eu vi, 
pois é, eu reparei! 
você me tirou pra dançar sem nunca sair do lugar 
Sem botar os pés no chão, 
sem música pra acompanhar.


Foi só por um segundo, todo o tempo do mundo, 
e o mundo todo se perdeu 



Eu vi quando você me viu, 
seus olhos buscaram nos meus o mesmo pecado febril 
Eu vi, pois é, eu reparei, 
você me tirou todo o ar pra que eu pudesse respirar 
Eu sei que ninguém percebeu, foi só você e eu.



Foi só por um segundo, todo o tempo do mundo, e o mundo todo se perdeu 
Foi só por um segundo, todo o tempo do mundo, e o mundo todo se perdeu ...



Ficou só você e eu. 


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Pov Alice


   Essa era mais uma daquelas festas em que eu não queria estar. Pouco me importam esses eventos de caridade e toda essa coisa de status. Pra mim não passa pura hipocrisia de velhos gordos e ricos que não estão realmente interessados na causa que defendem, mas sim em fazer média e posar de bom cidadão. Por que não simplesmente fazer a doação sem ter que participar do evento? Por que não doar o dinheiro usado para fazer tal evento para as instituições? Não seria bem mais útil e aproveitado?
  Foi imersa nesses pensamentos que o avistei. Alto, bonito, com ar de importante. E seus olhos estupidamente grandes e verdes pousaram nos meus. Senti um arrepio estranho percorrendo minha espinha e minhas bochechas arderam. Uma música bonita, saída de vários instrumentos de corda ecoava ao fundo. Por um instante, foi como se ele estivesse me convidando para dançar, sem dizer uma só palavra. Não sei o que lhe pareceu, mas como um impulso louco meu corpo todo teve vontade de bailar com o dele. Aquele olhar infinito, penetrante, misterioso. Senti como se fosse a minha salvação daquele lugar e de tudo aquilo que me incomodava. O ritmo de minha respiração se alterou levemente. Não sei se demonstrei alguma coisa, pois ele me abriu um sorriso imenso e caloroso que me fez corar. E por um segundo era como se todo o resto do mundo tivesse desaparecido. Não havia mais música. Não havia mais velhos gordos discutindo sobre suas ações na bolsa de valores e sobre como eram pessoas incrivelmente boas, fazendo generosas doações às causas sociais. Não havia o vento gelado que entrava pela grande porta branca da varanda. Éramos apenas nós dois. Eu e o estranho sem nome, de olhos bonitos e sorriso misterioso. E naquele breve espaço de tempo, era como se eu estivesse completa e nada mais me faltasse, pois havia achado o que me preencheria. Então eu lhe sorri de volta.


Pov Henry

  Jamais apreciei esses eventos de caridade. Quando um homem pratica boas ações ele não deve sair por ai mostrando para todo mundo, para obter alguma glória. Isso não faz dele uma pessoa generosa, mas sim um ser ambicioso e egocêntrico. Odeio ter que representar meu velho pai em seu papel social de hipócrita doador. Isso nunca me pareceu certo. Todas as vezes em que estou em um local como esse, cheio de gente rica e insuportável, ostentando seus bens e querendo parecer melhores do que realmente são, sou tomado por uma incrível melancolia. Não vejo a hora que acabe, antes mesmo de ter começado. Porém hoje algo aconteceu. Em um momento de profundo devaneio de minha alma, meus olhos encontraram os dela. Azuis como o mar. Olhos de ressaca, como os de Capitu, que pareciam prestes a tragar-me. E eu quis navegar. Uma melodia triste ecoava ao fundo, emitida por diversos instrumentos de corda. Sempre apreciei o som de violinos e violoncelos. Mas havia algo diferente naquela música. Eu nunca a havia escutado, e me pareceu tão linda como outra jamais fora. E meus olhos presos naquela maré alta, desejaram convidá-la para dançar. Meu corpo envolvido pelas águas tempestuosas. Ela me pareceu ligeiramente perturbada. Por um instante, senti que também me desejava. Era como se nos conhecêssemos há séculos. E então foi inevitável sorrir. Meus lábios se moveram por vontade própria, e as bochechas dela me responderam, corando levemente. Meu coração pareceu falhar uma batida. Aquela divina criatura, em um vestido azul como seus olhos, uma boca vermelha como uma maçã e delicada como uma valsa, corando por minha causa. O tempo pareceu parar naquele segundo. A música desaparecera. Todo o incômodo daquele local se fora, e eu tive vontade de ficar. Vontade de me aproximar e conversar com ela. Minhas mãos desejaram tocar as dela. E então me aproximei.


Pov Alice

Um calor súbito percorreu todo meu corpo. Ele estava se aproximando. Céus! O que vou fazer? “Como vai, minha cara dama?” – Perguntou-me sem cerimônia.
“Bem.” – Respondo ligeiramente envergonhada.
“Sou Henry. Henry Mathews.” – Ele se apresenta.
“Alice Crouseau.”
“Poderia me dar a honra de dançar comigo um pouco?” – Disse-me, sorrindo novamente.
“Sou desajeitada, não danço muito bem.”
“Não importa, eu também não sou bom.”
  Eu lhe sorri timidamente e aceitei seu convite. Ele me guiou pela mão até a pista e começamos a dançar a lenta melodia. Foi estranho o modo como ele enlaçou minha cintura. Era como se os braços dele já conhecessem as curvas do meu corpo. E novamente foi como se tudo simplesmente desaparecesse. Por um segundo, me pareceu que flutuávamos. Estava eu nos braços de um completo estranho, me sentindo em casa, e desejando que aquilo durasse para sempre. Ele se aproximou lentamente. Seu olhar sustentando o meu. Os olhos mais bonitos que eu me lembrava de ter visto na vida. Seus lábios tocaram os meus levemente. Aquilo me pareceu correto como se estivesse, de algum modo, predestinado, e então eu permiti que ele continuasse a me beijar. Não teria como resistir. E senti algo que jamais havia experimentado anteriormente. Tudo se resumia àquele toque da boca dele. Sua língua dançando com a minha, como fazíamos minutos atrás com nossos corpos inteiros. E quando ele se afastou, sofri com o abandono. Alguém quebrou um copo e o barulho nos despertou. A coisa mais maravilhosa do mundo havia acontecido naquele lugar, e ninguém parecia notar. Todos se preocupavam com os cacos no chão, mas nenhuma pessoa nos encarava, como se o amor já lhes fosse algo comum, mesmo vindo de pessoas que jamais se viram antes.
“Vamos sair desse lugar. Conversar. Dançar secretamente onde ninguém nos veja e contar as estrelas.” – Ele me disse com um sorriso simples. Não pude negar.
“Vamos.” Eu lhe segui. Nunca se sabe onde uma história de amor começa, e tampouco como termina. Mas desejo que seja pra sempre, enquanto o sempre durar.


Pov Henry

Acho que nunca estive tão nervoso em toda a minha vida. Das duas uma: Levo um tapa na cara, ou Deus me ajuda e ela aceita dançar comigo. Resolvo investir logo, ou jamais saberia.
“Como vai, minha cara dama?” – Pergunto timidamente.
“Bem.” – Ela me parece ligeiramente envergonhada. Suas bochechas ficam mais rosadas.
“Sou Henry. Henry Mathews.” Eu começo.
“Alice Crouseau.” – Alice. O nome de minha saudosa mãe. Não poderia ser mais perfeito.
“Poderia me dar a honra de dançar comigo um pouco?” – Disse envergonhado. Provavelmente gaguejei.
“Sou desajeitada, não danço muito bem.” – Ela me responde com toda a graça que um ser humano pode ter.
“Não importa, eu também não sou bom.” – Fui sincero. Não poderia permitir que ela me rejeitasse por pensar que eu era um bom dançarino e que não estava à minha altura.
 Ela abriu um sorriso tão lindo e brilhante quanto o nascer do sol. Naquele instante meus joelhos fraquejaram. Eu precisava tê-la em meus braços tão desesperadamente quanto precisava respirar. Segurei sua mão delicada e a guiei até a pista. Enlacei sua cintura e me pareceu que meu corpo reconhecia o dela, como se já fôssemos amantes há muito tempo. Me sentia leve, como se pudesse voar. E tudo desapareceu novamente. Tudo agora era ela. Apenas nós dois movimentando nossos corpos lentamente, seguindo o ritmo da música. O perfume doce dela invadiu minhas narinas, e era como o cheiro de mil rosas, suave e delicado. Por um instante, fiquei ligeiramente tonto. E a maré cheia dos olhos dela pareceu me engolir. Eu queria, precisava mergulhar. Antes que me desse conta, meus lábios estavam tocando os dela. Esperei uma rejeição que não veio. Um empurrão, um tapa, um grito. Mas nada disso aconteceu. Ela abriu sua boca me oferecendo acesso e permitiu que nossas línguas travassem um duelo mortal. Um barulho agudo destrói nosso momento de perfeição e desvia a atenção de todos para o ocorrido. Alguém havia quebrado um copo que devia ser mais caro do que meu relógio. Todas as pessoas agora pareciam achar aquilo absurdo, enquanto um garçom tentava recolher os cacos com a maior rapidez possível para evitar acidentes. Ninguém pareceu ter notado o que acontecera segundos atrás. O tempo naquele lugar só parou para duas pessoas em especial, e eu tive a sorte de ser uma delas. Então me veio uma necessidade urgente de sair dali. Tão súbita e intensa que me fazia querer gritar.
 “Vamos sair desse lugar. Conversar. Dançar secretamente onde ninguém nos veja e contar as estrelas.” – Eu a convidei. Meus lábios esboçando um sorriso involuntário. Por um instante, temi que ela não aceitasse.
“Vamos.” – Para a minha surpresa ela aceitou. Eu não sabia nada sobre ela e ela tampouco sabia sobre mim. Mal aprendemos o nome um do outro. Mas agora era a hora. Era como se isso tudo já estivesse predestinado há muito tempo. Como se nos conhecêssemos sem sequer termos nos apresentado. Peguei em suas mãos novamente e saímos correndo daquela festa de hipocrisia, orgulho e ostentação, deixando para trás aquelas pessoas medíocres, como se não houvesse amanhã e partimos rumo ao começo de uma nova história de amor. A nossa.

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terça-feira, 11 de junho de 2013

Ressuscita, blog! o/




Oi, gente!

Por sugestão da Vicky (Oi, Vicky!) eu resolvi retomar as atividades aqui no blog. Agora a coisa aqui vai ter um sentido diferente. Eu vou postar as porcarias  coisas que eu escrevo: Fics, HO's, poemas, enfim, qualquer coisa que me dê na telha escrever aushaushaushauhsauhsauh todos vocês são sempre muito bem vindos aqui e podem dar suas opiniões sinceras sobre a coisa, porque elas me fazem crescer =) Sério gente, o comentário de vocês é absurdamente importante. u.u UHAUSHAUSHAUSHAUSH
 O blog está Feio. Com o tempo vou fazer mais ajustes na aparência, brincar mais com as fontes e por ai vai, ainda está em fase de manutenção até achar algo visualmente agradável o suficiente para ficar.
 O primeiro post é uma HO que escrevi para a Lab de presente de alguma coisa, que por sinal eu não lembro. Poucas pessoas leram, mas quem leu pareceu gostar bastante e por ser uma das minhas preferidas, decidi que seria correto começar por ela. Eu realmente espero que gostem.
 Enfim, gostaria de dedicar esse primeiro post especial às pessoas que sempre estiveram aqui pra mim e sempre leram as porcarias que eu escrevo =) Ninha, Lab, Poly, Déia, Nina, Mandis, Lenon, Tah, Sis, Sa, Nathi Mantone, Mindus (Bruna P.), Lyne Andrade, Minha gê e todo mundo que me lê =) (e se eu esqueci alguém, não é pessoal, é alzheimer precoce, então me perdoe!) . Dedico também ao Tiago e a Vicky que são sempre super fofos e super apoiaram essa ideia. Eu "amueles." Okay, já falei demais. Vou postar essa joça e quero ver os comentários no final hein! =) auhsauhsauhsauhs Beijos, seus lindos!



Ah, e antes que eu esqueça: A Thaís betou essa fic e a formatação pode ficar estranha, mas é por causa do blog. Estou tentando  arrumar isso.
Com vocês: Bandolins




Música:http://www.youtube.com/watch?v=nsxAvzCFa68
Imagem retirada do google.

Bandolins

Como fosse um par que nessa valsa triste
Se desenvolvesse ao som dos bandolins
E como não e por que não dizer
Que o mundo respirava mais se ela apertava assim
Seu colo e como se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio se dançar assim
Ela teimou e enfrentou o mundo
Se rodopiando ao som dos bandolins

Como fosse um lar, seu corpo a valsa triste iluminava
E a noite caminhava assim
E como um par o vento e a madrugada iluminavam
A fada do meu botequim
Valsando como valsa uma criança
Que entra na roda, a noite tá no fim
Ela valsando só na madrugada
Se julgando amada ao som dos bandolins


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  Era apenas mais uma noite de verão, ou pelo menos era isso que eu esperava que fosse. Matilde veio me chamar, dizendo que meu amigo Eduardo Guimarães me esperava na sala. Segui para o outro cômodo com um leve desânimo.Não era como se eu quisesse atendê-lo prontamente. De certo me chamaria para ir a algum lugar no qual eu não gostaria de estar.
  Infelizmente meu palpite estava correto. Eduardo queria que eu o acompanhasse a um novo botequim recém descoberto. Jurava que o local era bastante agradável, a comida apetitosa, a música boa e as mulheres lindas. Disse-me também que, ao contrário do que eu provavelmente estava pensando no momento, não se tratava de uma casa de prazeres, mas sim de um estabelecimento onde homens e mulheres modernos iam para se divertir e o público não era restrito, eu veria pobres e senhores da mais alta sociedade.
Eu teria que pagar pra ver.
  Ao fim de muita insistência resolvi ceder e dar uma chance ao tal botequim, afinal era sexta feira e se eu não gostasse não precisaria voltar. Chegando ao estabelecimento, notei alguns amigos nossos num dos cantos, e eles também não demoraram a nos avistar e fazer o convite para que nos assentássemos à sua mesa. Cláudio, como sempre, já foi pedindo uma nova garrafa de vinho e mais copos.
  O local era de fato bastante agradável. Homens da alta sociedade fumavam seus charutos, ocupando as melhores mesas e apreciando as melhores bebidas. Rapazes pobres fumavam cigarros simples, ocupavam mesas não tão boas e bebiam cerveja. Algumas senhoras de avental serviam fartas bandejas de aperitivos com um belo sorriso no rosto. Havia também muitas moças que riam graciosamente e algumas pessoas dançavam ao som da música alegre produzida por um grupo de garotos com instrumentos clássicos.
 Enfim me dei por vencido e tive que admitir que estava gostando de estar ali. Os garotos que tocavam músicas alegres com seus violinos e rabecas deram lugar a um grupo de senhores, que entraram sorridentes, portando instrumentos diferentes, os quais eu nunca havia visto antes. Assemelhavam-se ligeiramente a um violão, porém eram menores e seus "corpos", se é que posso assim chamá-los, eram arredondados.  
  Apesar da aparência estranha para mim, foi só os músicos começarem a tocar para que eu percebesse que se tratava de bandolins. Eu os reconheci através da recordação de antigos discos de meu pai.
  Meus olhos então contemplaram uma cena adorável. Uma moça se levantou de sua mesa, descalçou as sandálias e foi para o meio da roda para bailar. Era simplesmente encantador o modo com que ela gingava a comprida saia branca e como seus cabelos ondulados e longos balançavam suavemente quando ela rodopiava. Seus olhos eram grandes e risonhos e mesmo de longe pude notar um tom azul intenso. Ela gargalhava, como se aquele momento fosse o melhor que já tivesse vivido.
 De súbito me sobreveio uma enorme vontade de me juntar a ela e sentir-me livre, como ela parecia estar. Nunca fui o melhor dos dançarinos, mas não posso negar que sou relativamente bom.
 Levantei-me, ignorando as vozes de meus amigos, que chamavam por mim. Tudo agora era ela e o balançar livre de sua saia. Me aproximei e ela me ofereceu um sorriso e estendeu sua mão quando comecei a dançar, para que bailássemos juntos. Ao final da dança, todos nos aplaudiram e ela, ofegante, me deu um beijo no rosto. "Quem é você, gentil cavalheiro?", ela perguntou.
 "José Eustáquio Marins, ao seu dispor.” – Disse, ligeiramente envergonhado.
“E qual é a sua graça, adorável senhorita?"
"Marina." - Ela respondeu. "Foi ótimo dançar com você!". Ela sorriu e se retirou, deixando-me para trás, encantado. Marina. Como o mar de seus perfeitos olhos azuis. Não sei se algum dia  tornarei a vê-la, mas sei que voltarei aqui amanhã. E com sorte, rodopiaremos juntos novamente, ao som dos bandolins.
    
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Para quem não conhece, isso aqui é um bandolim =)