Oi, gente!
Por sugestão da Vicky (Oi, Vicky!) eu resolvi retomar as atividades aqui no blog. Agora a coisa aqui vai ter um sentido diferente. Eu vou postar as
O blog está Feio. Com o tempo vou fazer mais ajustes na aparência, brincar mais com as fontes e por ai vai, ainda está em fase de manutenção até achar algo visualmente agradável o suficiente para ficar.
O primeiro post é uma HO que escrevi para a Lab de presente de alguma coisa, que por sinal eu não lembro. Poucas pessoas leram, mas quem leu pareceu gostar bastante e por ser uma das minhas preferidas, decidi que seria correto começar por ela. Eu realmente espero que gostem.
Enfim, gostaria de dedicar esse primeiro post especial às pessoas que sempre estiveram aqui pra mim e sempre leram as porcarias que eu escrevo =) Ninha, Lab, Poly, Déia, Nina, Mandis, Lenon, Tah, Sis, Sa, Nathi Mantone, Mindus (Bruna P.), Lyne Andrade, Minha gê e todo mundo que me lê =) (e se eu esqueci alguém, não é pessoal, é alzheimer precoce, então me perdoe!) . Dedico também ao Tiago e a Vicky que são sempre super fofos e super apoiaram essa ideia. Eu "amueles." Okay, já falei demais. Vou postar essa joça e quero ver os comentários no final hein! =) auhsauhsauhsauhs Beijos, seus lindos!
Ah, e antes que eu esqueça: A Thaís betou essa fic e a formatação pode ficar estranha, mas é por causa do blog. Estou tentando arrumar isso.
Com vocês: Bandolins
Música:http://www.youtube.com/watch?v=nsxAvzCFa68
Imagem retirada do google.
Bandolins
Como fosse um par que nessa
valsa triste
Se desenvolvesse ao som dos bandolins
E como não e por que não dizer
Que o mundo respirava mais se ela apertava assim
Seu colo e como se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio se dançar assim
Ela teimou e enfrentou o mundo
Se rodopiando ao som dos bandolins
Como fosse um lar, seu corpo a valsa triste iluminava
E a noite caminhava assim
E como um par o vento e a madrugada iluminavam
A fada do meu botequim
Valsando como valsa uma criança
Que entra na roda, a noite tá no fim
Ela valsando só na madrugada
Se julgando amada ao som dos bandolins
Se desenvolvesse ao som dos bandolins
E como não e por que não dizer
Que o mundo respirava mais se ela apertava assim
Seu colo e como se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio se dançar assim
Ela teimou e enfrentou o mundo
Se rodopiando ao som dos bandolins
Como fosse um lar, seu corpo a valsa triste iluminava
E a noite caminhava assim
E como um par o vento e a madrugada iluminavam
A fada do meu botequim
Valsando como valsa uma criança
Que entra na roda, a noite tá no fim
Ela valsando só na madrugada
Se julgando amada ao som dos bandolins
~~oOo~~
Era apenas mais uma noite de verão, ou pelo
menos era isso que eu esperava que fosse. Matilde veio me chamar, dizendo que
meu amigo Eduardo Guimarães me esperava na sala. Segui para o outro cômodo com
um leve desânimo.Não era como se eu quisesse atendê-lo prontamente. De certo me
chamaria para ir a algum lugar no qual eu não gostaria de estar.
Infelizmente
meu palpite estava correto. Eduardo queria que eu o acompanhasse
a um novo botequim recém descoberto. Jurava que o local era bastante agradável,
a comida apetitosa, a música boa e as mulheres lindas. Disse-me também que, ao
contrário do que eu provavelmente estava pensando no momento, não se tratava de
uma casa de prazeres, mas sim de um estabelecimento onde homens e mulheres
modernos iam para se divertir e o público não era restrito, eu veria pobres e
senhores da mais alta sociedade.
Eu teria
que pagar pra ver.
Ao fim
de muita insistência resolvi ceder e dar uma chance ao tal botequim, afinal era
sexta feira e se eu não gostasse não precisaria voltar. Chegando ao
estabelecimento, notei alguns amigos nossos num dos cantos, e eles também não
demoraram a nos avistar e fazer o convite para que nos assentássemos à sua
mesa. Cláudio, como sempre, já foi pedindo uma nova garrafa de vinho e mais
copos.
O local era de fato bastante agradável.
Homens da alta sociedade fumavam seus charutos, ocupando as melhores mesas e
apreciando as melhores bebidas. Rapazes pobres fumavam cigarros simples,
ocupavam mesas não tão boas e bebiam cerveja. Algumas senhoras de avental
serviam fartas bandejas de aperitivos com um belo sorriso no rosto. Havia
também muitas moças que riam graciosamente e algumas pessoas dançavam ao som da
música alegre produzida por um grupo de garotos com instrumentos clássicos.
Enfim me dei por vencido e tive que admitir
que estava gostando de estar ali. Os garotos que tocavam músicas alegres com
seus violinos e rabecas deram lugar a um grupo de senhores, que entraram
sorridentes, portando instrumentos diferentes, os quais eu nunca havia visto
antes. Assemelhavam-se ligeiramente a um violão, porém eram menores e seus "corpos",
se é que posso assim chamá-los, eram arredondados.
Apesar da aparência estranha para mim, foi só
os músicos começarem a tocar para que eu percebesse que se tratava de
bandolins. Eu os reconheci através da recordação de antigos discos de meu pai.
Meus
olhos então contemplaram uma cena adorável. Uma moça se levantou de sua mesa,
descalçou as sandálias e foi para o meio da roda para bailar. Era simplesmente
encantador o modo com que ela gingava a comprida saia branca e como seus
cabelos ondulados e longos balançavam suavemente quando ela rodopiava. Seus
olhos eram grandes e risonhos e mesmo de longe pude notar um tom azul intenso.
Ela gargalhava, como se aquele momento fosse o melhor que já tivesse vivido.
De súbito me sobreveio uma enorme vontade de
me juntar a ela e sentir-me livre, como ela parecia estar. Nunca fui o melhor
dos dançarinos, mas não posso negar que sou relativamente bom.
Levantei-me, ignorando as vozes de meus
amigos, que chamavam por mim. Tudo agora era ela e o balançar livre de sua
saia. Me aproximei e ela me ofereceu um sorriso e estendeu sua mão quando
comecei a dançar, para que bailássemos juntos. Ao final da dança, todos nos
aplaudiram e ela, ofegante, me deu um beijo no rosto. "Quem é você, gentil
cavalheiro?", ela perguntou.
"José Eustáquio Marins, ao seu dispor.” –
Disse, ligeiramente envergonhado.
“E qual
é a sua graça, adorável senhorita?"
"Marina."
- Ela respondeu. "Foi ótimo dançar com você!". Ela sorriu e se
retirou, deixando-me para trás, encantado. Marina. Como o mar de seus perfeitos
olhos azuis. Não sei se algum dia tornarei
a vê-la, mas sei que voltarei aqui amanhã. E com sorte, rodopiaremos juntos novamente, ao som dos bandolins.
~~oOo~~
Para quem não conhece, isso aqui é um bandolim =)
Meu nominho ali!!!! *.*
ResponderExcluirAmei demais!!!
Eu estou retomando meu blog tbm! Eu amo tudo isso!!!
Sempre me avise quando postar algo, porque eu sou terrível pra visitar /va eu esqueço! rsrsrsr
Bjinhus, amore!!!!
Tia, você já sabe disso, mas eu não canso de dizer o quanto amo "Bandolins" e o quanto me sinto honrada por ter tido o privilégio de ser sua beta. Também não canso de pedir e se preciso for, de implorar pra que você escreva uma continuação, porque eu preciso saber se ele vai reencontrar a Marin. Obrigada pela linda dedicatória. Conte comigo sempre e parabéns pela iniciativa de retomar o blog.
ResponderExcluir(Oi pra vc tb, Di!) Amei essa historia, cara! Adoro retratos desses momentos casuais, mas tão únicos em que dois desconhecidos interagem.
ResponderExcluirEu espero REALMENTE que eles se encontrem de novo! Shipei mto esses dois e amei de paixão a Marina. Ela parece ser uma mulher forte, cheia de paixão e energia. Me faz pensar na Esmeralda (http://images5.fanpop.com/image/photos/27400000/Real-life-Esmeralda-esmeralda-27400669-600-849.jpg)
Gostei mesmo! Espero mais contos =B
A Esmeralda o/ Podia ser a Esmeralda <3 Obrigada, Vicky. Tenho mais um trabalho em andamento, como eu disse =) quem sabe fica pronto hoje .-.
ResponderExcluirJá era fã dos desenhos. Virei mais fã agora! Sensacional! E sim, por favor, uma continuação!
ResponderExcluirSeu lindo! Eu confesso que até comecei uma continuação,mas não terminei aushauhsauhs um dia vai. Obrigada por vir <3
ResponderExcluirEsperando o dia...
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